Abalados pela barbárie recente e ensejosos de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por URSS e EUA estabeleceram na conferência de Yalta, na Inglaterra, em 1945, as bases de uma futura “paz” definindo áreas de influência das potências e acertando a criação de uma Organização multilateral que promova negociações sobre conflitos internacionais, objectivando evitar guerras e promover a paz e a democracia e fortaleça os Direitos Humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adoptada pela ONU em
10 de Dezembro de 1948.Esboçada principalmente por John Peters Humphrey do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo : Estados Unidos , França, China, Líbano etc., delineia os direitos humanos básicos.
Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Tratado Internacional dos Direitos Económmicos , Sociais e Culturais. Continua a ser amplamente citado por académicos, advogados e assembleias constitucionais. Especialistas em direito internacional discutem com freqüência quais de seus artigos representam o direito internacional usual.
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem;
Considerando que é essencial a proteção dos direitos do Homem através de um regime de direito, para que o Homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declaram resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:
A Assembléia Geral proclama a presente 'Declaração Universal dos Direitos Humanos' como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.
Mafalda
7 comentários:
já passaram 6o anos..........
e quanta luta e esforço individual a contribuirem para um Mundo melhor
Passaram 60 anos e às vezes parece que não apredemos nada.
Fez-se muito e ainda há muito para fazer.
Parabéns!
MB
Pergunta: Os direitos consagrados na Declaração Universal deverão aplicar-se aos 30 deputados do PSD que se baldaram aos trabalhos da Assembleia da República e foram de fim-de-semana grande mais cedo?
jst
Meu caro, podendo ser chamado de algo estranho, a esses enviava-os para uma zona do Darfur onde não existem pessoas a passar fome, mas animais a passar fome. Atava-os a uns postes com os pézinhos juntos e ficava à espera que os animais se alimentassem e não começem as pessoas que passam fome.
MB
Enfim, depois do desabafo, a esses deputados tirava-lhes o tacho e mandava-os trabalhar como 'Almeidas', trolhas ou outra coisa qualquer para o qual nós importamos estrageiros, pois já não fazemos esses trabalhos, dava-lhes uma pensão de miséria e como dormida, embrulhados em jornais ou cartões, durante, sei lá, um ano? ou será pouco!
MB
e que tal uns trabalhinhos? tipo . alcatroar estradas no Alentejo em pino Verão (de preferência a partir do meio-dia)
Porco cruel!
jst
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