Veio, assim, tão de repente
Que eu não sei exactamente,
Se é pecado, se é perdão;
Se é vento que sopra e passa,
Se é prenúncio de desgraça,
Se vem do Deus ou do Cão!
Mas é certo; é muito certo
Que sonho e às vezes desperto
Sem saber o que sonhei.
Se finjo que nada sinto,
Se digo a verdade ou minto,
Sinceramente não sei!
Neste "se" vacilo,aflito
Não sei se calo ou se grito,
Entre o céu, a lama e o pó.
Perdido nesse dilema,
Perco as chaves do sistema
E acabo ficando só.
Delfino Domingos Spézia
vento
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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2 comentários:
Lindo poema!
É concerteza a letra da música que a garota da guitarra estava a tocar.
jst
Poesia da treta.É uma mão cheia de nada,de palavras que rimam.Vai mas é ler Kerouac e Pessoa.
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