1
No alto daquela serra
Plantei uma roseira
O mato no cume cresce
A rosa no cu me cheira
2
Quando cai a chuva fria
Salpicos no cume caiem
Lagartos no cume entram
Abelhas do cume saem
3
Mas se cai a chuva grossa
A água do cume desce
O orvalho no cume brilha
A floresta no cume cresce
4
E logo que a chuva cessa
Ao cume volta a alegria
Pois torna a brilhar depressa
O sol que no cume ardia
5
E à hora crepuscular
Tudo no cume escurece
Pirilampos do cume saiem
Uma estrela no cume aparece
6
Ao subir a linda serra
Vê-se o cume a aparecer
Mas quando a gente desce
Nem o cume vê sequer
7
E quando chega o verão
Tudo no cume seca
O vento o cume limpa
E o cume fica careca
8
E quando chega o inverno
A neve no cume cai
O cume fica tapado
E ninguém ao cume vai
No alto daquela serra
Plantei uma roseira
O mato no cume cresce
A rosa no cu me cheira
2
Quando cai a chuva fria
Salpicos no cume caiem
Lagartos no cume entram
Abelhas do cume saem
3
Mas se cai a chuva grossa
A água do cume desce
O orvalho no cume brilha
A floresta no cume cresce
4
E logo que a chuva cessa
Ao cume volta a alegria
Pois torna a brilhar depressa
O sol que no cume ardia
5
E à hora crepuscular
Tudo no cume escurece
Pirilampos do cume saiem
Uma estrela no cume aparece
6
Ao subir a linda serra
Vê-se o cume a aparecer
Mas quando a gente desce
Nem o cume vê sequer
7
E quando chega o verão
Tudo no cume seca
O vento o cume limpa
E o cume fica careca
8
E quando chega o inverno
A neve no cume cai
O cume fica tapado
E ninguém ao cume vai
António Gedeão
Posted by MB
1 comentário:
MB estou completamente embasbacado e...babei...de admiração.
Deixa-me desde já homenagear-te, ainda que sem o brilho que mereces...
É com profunda admiração
que do cume sai poema
MB és um leão!
por escreveres esta cena.
jst
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