terça-feira, 18 de novembro de 2008





Rara é a chama,


em que neste reino


não se vê a mão humana.


Dumas gosto,


D'outras não.


Às vezes tenho pena


e por outras peço perdão.


Certos dias tenho força


e tento dar a mão


N'outros,acordo fraco,


só consigo dar um tostão



Mas no fim do dia , afinal


prefiro passar fome com quem pede,


a jantar com o grande


e a sua avareza irracional.

Mig



7 comentários:

Anónimo disse...

Lindo poema, sim...Contudo parece-me que devo ser prudente na sua apreciação, atendendo aos meus prórios defeitos. É que ainda que o dinheiro não dê felicidade ... sempre prefiro chorar dentro de um cadilac.
jst

Anónimo disse...

São só declarações de principios,meu Amigo,são só declarações de principios.Nunca fiz a apologia da miseria.

Anónimo disse...

Parabéns!Gostei!

vento

Anónimo disse...

Com todo o respeito, mas não obrigatoriamente que o grande seja sempre avarento.
Gostei (embora uma palavra seca para o poema)

Anónimo disse...

Sissi eu não chamaria a isto um poema,são só umas rimazitas para fazer a legenda à fotografia.Mas para poema, nem a métrica está correcta.

Anónimo disse...

Então corrijo para poesis. Pode ser?

Anónimo disse...

Correcção da correcção, digo: Poesia