Rara é a chama,
em que neste reino
não se vê a mão humana.
Dumas gosto,
D'outras não.
Às vezes tenho pena
e por outras peço perdão.
Certos dias tenho força
e tento dar a mão
N'outros,acordo fraco,
só consigo dar um tostão
Mas no fim do dia , afinal
prefiro passar fome com quem pede,
a jantar com o grande
e a sua avareza irracional.
Mig
7 comentários:
Lindo poema, sim...Contudo parece-me que devo ser prudente na sua apreciação, atendendo aos meus prórios defeitos. É que ainda que o dinheiro não dê felicidade ... sempre prefiro chorar dentro de um cadilac.
jst
São só declarações de principios,meu Amigo,são só declarações de principios.Nunca fiz a apologia da miseria.
Parabéns!Gostei!
vento
Com todo o respeito, mas não obrigatoriamente que o grande seja sempre avarento.
Gostei (embora uma palavra seca para o poema)
Sissi eu não chamaria a isto um poema,são só umas rimazitas para fazer a legenda à fotografia.Mas para poema, nem a métrica está correcta.
Então corrijo para poesis. Pode ser?
Correcção da correcção, digo: Poesia
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