quarta-feira, 4 de março de 2009

Alta Velocidade

"A Tecnologia do TGV tem 150 anos, não inova em nada, é só força bruta. Ao contrário do Alfa, que usa a ciência e é pendular, no TGV o buggy, o chassis e os carris são tradicionais, mas maiores; só o motor eléctrico substituiu a locomotiva a vapor.
O LigthAlfa usa compósito, ligas de alumínio e carbono, e HDPVC na carruagem e chapa de aço reforçado, em vez de ferro fundido no buggy. O fio dos motores é de liga de alumínio em vez de cobre. Tudo o torna mais leve, flexível nas curvas e exige muito menos betão noas pontes e retirada de terras nas serras.
O LigthAlfa é tecnologia de ponta, faz 240 km/h de média, quase igual ao TGV e, ao invés deste, não está nas mãos de só nove empresas de quatro países. Ao ligar Faro a Braga pelo interior, o Train de Grand Developpement (TGD) com ramais para Badajoz e Vigo e gastando 1,5 mil milhões de euros, traria emprego a 78 firmas e 18 mil cidadãos portugueses.
Só seis empresas de França, Reino Unido e Alemanha estão certificadas para vender carris, material eléctrico e electrónico, carruagens, etc para o TGV. A Espanha tem três empresas certificadas para as pontes e a infra-estrutura. Exige-se quatro anos e milhões para certificar. Não estarão num cartel?
Estimativas de países que pensaram investir ou já fizeram TGV mostram brutais derrapagens. Os três grandes da UE exportariam para Portugal 65 a 74% dos 5 mil milhões, a Espanha uns 20% e as nossas três mega-empresas 8 a 9 %. Mas três gerações teriam que pagar mais 4 mil milhões em juros e sobre-lucros ao cartel e cada um dos nossos 5 milhões de empregados mais 500€/ano de impostos em subsídios do Governo ao consórcio do TGV.
Se o racional e inovador é o LightAlfa, que lóbi de Bruxelas está a forçar um ministro a nos meter goela abaixo uma dívida irracional e uma velha tecnologia? Por que estes dados não chegam a José Sócrates?"
De Jack Soifer (empresário e consultor internacional).

Eu diria, se calhar o´'Trócaste' até tem o dados! Irá ganhar algum, evidentemente.

MB

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