sábado, 13 de dezembro de 2008

Esclarecimento

A propósito de um texto lido pelo Dr. Salazar em 1908 no Liceu de Viseu sobre Educação,
o meu caro anónimo, diz '...ditadura! como naquela altura!' mas, naquela altura (presumo 1908) houve um régicidio e preparava-se a primeira republica que começou 2 anos depois, durou 16 anos, teve 45 governos e deixou o país na bancarrota. Convém, para criticar ou aplaudir o Estado Novo, o Império Romano ou outra particular parte da história nacional ou mundial pelo menos estudar o que se passou antes, o porquê e o durante e então sim aplauda-se ou critique-se.
Por mim, não tenho medo de falar de Salazar, de criticar ou aplaudir o que ache que deva ou não fazer. Não empranho pelos ouvidos nem costumo comprar ideias feitas.
Hoje não temos ditadura! Boa!
Também gosto de Liberdade mas não de libertinagem.
Também acho que devemos ter os nossos direitos garantidos mas também temos deveres.
Já disse, num comentário, que vivemos debaixo de uma oligarquia bicéfala comandada por Bruxelas, tendo como 'donos' alemães e franceses. Isso assim também me desagrada.
Eu sei que se educarmos, verdadeiramente, as massas, elas acabam por pensar por si e então a maioria dos tipos que pululam nas várias governações perdem os tachos. Donde eu pensar que enquanto a malta que anda pela governação ao ser eleita pensar logo que o que está a dar é arranjar maneira de ganhar as eleições seguintes, não mudam de certeza as coisas. Os tachos são mais importantes.
Agora façam o favor de bater. É o que acontece quando se fala do Estado Novo ou Salazar sem lhe chamar pelo menos os 328353 nomes.
Por muito que custe a alguns foi o último estadista que tivemos. Bom ou mau, foi!
MB

5 comentários:

Anónimo disse...

Tanta energia gasta no que já lá vai. Porque não aplicá-la HOJE? ela é necessária, ao invés de gastá-la com o que já passou...como já aqui se disse, e muito bem: "...mudam-se os tempos..."
Ideias precisam-se.Participações também.Activismo também.
Fácil é recorrer ao que já lá vai, e ser ou não saudosista.
o mesmo anónimo da "censura e tortura", e também ditadura

Anónimo disse...

1. Falar do passado não é gastar energia. Aprender com o passado faz-nos compreender o que fazer com o futuro. Um país sem história não presta. Este tem uma longa história, por vezes boa outras vezes má, mas é a nossa.
2.Eu falo da ditadura, do 24, 25 e 26 de Abril e sou o MB.
3. Tu não passas de anónimo, tem graça!
MB

Anónimo disse...

ainda estou na clandestinidade...

Anónimo

Anónimo disse...

Caríssimos anónimo e MB,
é com satisfação que vejo que estão muito entusiasmados e baralhados.Talvez os dois tenham razão (um mais que outro):
-devemos ser construtivos : gastar as energias hoje
-devemos aprender com os erros passados para fazer um futuro melhor

Miss piggy ( a correr para mais uma socialite com o seu CLooney)

Anónimo disse...

MB, tu toma juízo e não andes a confundir as pessoas. Então agora comparas o Estado Novo com a democracia e com Bruxelas?
A honestidade intelectual exige que os julgamentos e comparações que fazemos (obviamente com os olhos de agora) devam ser contextualizados.
Reflecte, MB, reflecte.
jst